sexta-feira, maio 25, 2007

Mais um na rede

Não mais uma ova.
Agora é só tomar cuidado com a pesca.
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Mas a evolução parece ainda não ter vindo.

quinta-feira, maio 17, 2007

O diálogo da pólvora (ainda inacabado) ou Cartas de Iwo Jima

Os textos a seguir foram compostos entre duas pessoas no período do dia 17 de maio de 2007 e os dias subseqüentes. Aproveite:

Timidez tem limite, isso já se tornou cagaço, com uma pitada de filha-da-putice. Humpf! Analisemos a boa alma que ele tem:

Quanta dignidade! Quanta braveza! Que alma exemplar essa que se livra os problemas, com razoável frieza, assim que tem uma oportunidade.
Mudemos o nome do blog para confissões de um adolescente, pagando os direitos autorais à emissora. Melhor pensar em outro nome. Sugestões?
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Hei de explicarme, mas clareza me falta no interior. Talvez ela esteja lá, mas o medo de buscá-la é um tanto quanto dominante. O melhor possível, faça-mo-lo.
A timidez, ou o cagaço para qual ela evoluiu, cresce uma vez que se une ao mal caráter pessoal. Em outras palavras, as atitudes, pelos princípios, deveriam ser outras, mas a timidez integrada à racionalidade excessiva da cabeça restringem o coração ao silêncio. Vontade de ser coração não falta, mas nunca o fui e não será de uma hora para a outra que me tornarei.
Os mesmos princípios, que não se mostram na situação anterior, resolvem aparecer quando a oportunidade se assemelha à solução do problema. Contudo, toda essa digna frieza de nada me serve, a não ser para elevar a confusão mental que entupiu de pólvora o órgão que sempre quis ser mais.
Como já dito, resoluções? Ha! A milhas disso!
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Meu caro!!! Se seu conflito presente na atual data provêm da falta de resoluções, tenho o dever de abrir-te os olhos para a realidade, mesmo sendo eu uma pessoa otimista, mas medíocre. Nenhum ser humano tem a solução para seus conflitos interiores. E se você um dia encontrar alguém que lhe diga o contrário, atenção: desconfie. Não há ninguém capaz de achar tal resolução; o que fazemos? Adormecemos o sentimento que nos aflige, mas, mais cedo ou mais tarde, ele volta à tona e, pior, quando você menos espera. Fomos criados para abrigar os paradoxos da vida e do mundo: homem X mulher, mente X alma (coração), felicidade X tristeza, saúde X doença, sujeira X limpeza... Tudo é questão de saber atingir o equilíbrio. Talvez não lhe falte soluções, talvez lhe falte apenas saber equilibrar dois tipos de personalidade: a tímida e a extrovertida, qualquer uma das duas em excesso são ruins. Se você procura uma resposta, eu lhe darei: Equilíbrio. Se ainda assim isso não for suficiente, eu tenho outra, que poucas, "muitas poucas" pessoas entenderão: incorporar. Se você não consegue dominar sua personalidade tímida, incorpore a outra forçosamente, afinal você tem o domínio, você tem a força. Antes que a outra "morra", atrofie por desuso.
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Começaria essa com minha cara, mas, além de plágio, seria impessoal da minha pessoa, portanto:
Moça,
De modo algum desprezo os valores e ensinamentos de seus dizeres, pelo contrário, de muito me lhos valem. Muitos comentários poderiam ser feitos por minha parte, porém há o referido cérebro a atuar. Concordo com a grandeza dos dizeres, contudo os problemas são ínfimos quando há a comparação. O único princípio que vejo neles (posso estar enganado) é o equilíbrio coração X cabeça. Os problemas nasceram no coração e, parece, de lá não sairão. Sempre fui mais cabeça e, por mais que eu tente evitar, ela sufoca o coração com aqueles, os comentários.
Essa questão não chega nem perto dos problemas da humanidade, mas, para mim, poderia ser menos obscura se, antes de resolver o conflito de personalidades (que você já conheceu a solução), o equilíbrio razão X sentimento surgisse ou, ao menos, desse as caras.
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O último passo ainda dista muito de onde estou, mas alguns passos puderam ser dados esta noite, os primeiros enfim.
Se os últimos passos nos levam às soluções, os primeiros devem, apenas, nos conduzir ao entendimento, aos motivos, às razões de nossas aflições.
Razão: nem tão complicada como parecia, desgaste. Desgaste emocional. Se, por cá, não recebo exatamente aquilo que prezo em passar adiante, por lá me parece chegar o que me agrada. Se, por cá, só consigo lembrar (não em absoluto) da cronicidade dos sentimentos, por lá, o oposto agudo. Se o sentimento, por lá, bom, por cá, nem tanto. Se por cá, por lá e se por lá, por cá.
Por fim, um passo atrás: há resgate para o desgaste ou apenas a poeira dispersa?
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Bom, não acho necessário começar por denominações. Venho apenas como uma humilde amiga tentar entender o que me dissestes agora a pouco. O que quis dizer com "por cá" e "por lá"? E o que foi que o levou ao desgaste emocional? Realmente, se o primeiro passo você já conquistou, resta a mim apenas tentar acompanhá-lo. E se um dia me faltar forças para seguir em frente, espero que você chegue às resoluções apenas seguindo seu coração.
Sim, seu coração que tantas vezes já deu provas de ser maravilhoso. O mundo hoje é só cabeça e, honestamente, eu estou cansada de viver em um mundo assim. Mas o que me faz ser otimista? Encontrar pessoas como você. Não é "puxa saquismo", é a minha maneira de agradecer por estar ao meu lado, por me aturar, me ajudar, enfim, por tudo. Desgaste Emocional? Nada que não passe, como a poeira dispersa (mas, novamente, essa é a minha opinião). Me faltam palavras, por isso termino por aqui, me desculpando por não atender suas expectativas e agradecendo novamente por esperar algo de alguém tão "ninguém".
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Bom, vamos lá...aqui estou mais uma vez para te incomodar.
Em primeiro lugar, muitas desculpas, porque quase que por imposição começaram nossas correspondências e, por isso, quero, além de reiterar minhas desculpas, te dizer que, sem que eu me sinta entristecido, você pode deixar de escrever. Até queria pedir desculpas novamente e de novo pela minha insistência em relação a sua última mensagem, espero que consigas entender os porquês um dia.
Em segunda colocação, tentarei explicar-me e ser mais claro em relação a muito do que já falamos (infelizmente sempre tentei ser o mais vago possível, não por uma questão pessoal contigo, pelo contrário, tenho plena confiança em ti e agradeço de forma ainda mais plena por tê-la conhecido e poder ter a honra de ser chamado de amigo).
Feitos alguns comentários e uma boa puxação de saco (necessária, uma vez que é de todo verdade), vamos aos dizeres:
Em verdade, o conflito que esteve presente naquela data passada, até hoje está por aqui. Já tentei me livrar dele como quis dizer em "alma exemplar essa que se livra dos problemas, com razoável frieza, assim que tem uma oportunidade" e, de forma menos clara, em "os mesmos princípios [os meus], que não se mostram na situação anterior [timidez e racionalidade excessiva X coração e silêncio imposto], resolvem aparecer quando a oportunidade se assemelha à solução do problema". Já aceitei o tamanho e impacto deles, mas não por isso desisti deles. Já passei algum tempo sozinho, a pensar acerca deles. Disso, não saíram soluções, sugestões de solução talvez, mas sou fraco. O entendimento sim (os primeiros passos) e agora incluo novo conceito: do desgaste emocional, a incorporação em demasia (escondendo) da personalidade extrovertida.
Eu te disse que o conflito de personalidades se resolvera e, até mesmo, você já conhecia o resultado. Mudo agora de idéia. Te explico: sou tímido, ou melhor, sou bem TÍMIDO ao conhecer pessoas novas, porém, com o desenvolver da amizade e relação, me torno BOBO e extrovertido. Por uma terceira vez, quando gosto (conjugalmente) de uma pessoa, TÍMIDO, MUITO TÍMIDO e BOBALHÃO, com o esclarecer das coisas: extroversão, uma extroversão cada vez mais profunda, tão profunda que some.
Dos por cás e por lás já chego, mas antes... os comentários e aquilo que você disse que eu não queria ouvir. O que há de medíocre em uma amiga que se diz humilde quando esta, com admirável maestria, domina ensinamentos e conselhos que causariam inveja ou mesmo, como comigo, calma? Como uma "ninguém" pode ser capaz de se rebaixar e pensar que necessita agradecer-me por "aturá-la" (??), por cumprir minha função em ajudá-la a ser feliz? E, por último e só para um esclarecimento pessoal, "se um dia me faltar forças para seguir em frente"?
As respostas agora, inclusive os por cás e por lás.
Tente me acompanhar...
Pense o que no mundo imaterial, dos sentimentos, para mim, o cá e o lá. O que, com os sentimentos queremos cá e o que não está tão cá, um pouco para lá, mas não tão longe. O que tenho no coração, no cá, e o que, de forma semelhante, lá, na cabeça. Mas, depois, me pondo no mundo físico e material, inverto o cá pelo lá. E o que seria que está próximo e o que está distante.
Não sei se me fiz entender, mas creio que, após duas páginas, alguma coisa já deve estar mais esclarecida. Se não, estou aqui.
Me desculpe pelo modo como te tratei, mas, garanto, não foi por mal. Desculpa também por ter me estendido tanto. Obrigado pela atenção e amizade.

domingo, maio 13, 2007

Definitivamente não há nenhuma solução

A pólvora ainda está no coração. A faísca é inevitável, mas retardável.
Será que haverá tempo para tirar toda a pólvora antes da primeira faísca?
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O fluxo de idéias que perturbam a mente é gigantesco, grotesco talvez. Um dia, quem sabe, compreensíveis, por ora, longe disso. Nada além da falta de concentração é o que resta. Coragem? Ha! A uma galáxia disso!

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Medíocre

segunda-feira, maio 07, 2007

A pólvora da dinamite

Porque eu faço essas coisas?
Eu não faço sentido.
Com uma vida tão bem pronta, pra que o caminho da destruição?
É inegável o desejo positivo em relação a, mas então porque meus atos valem este lixo humano. Podre, tudo não passa de um ser podre no seu interior. Um podre vazio e sofredor relativo.
Resolva-se ou morra-se.

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Resolvido. (?)