sábado, maio 10, 2014
Dèjavu
sábado, maio 03, 2014
Uma crítica de Natal
Antes os textos aqui publicados recebiam severas revisões, sem falar da metodologia do papel e caneta que está abandonada em meio a tecnologia.
M'Idéias mais escarradas que nunca. Patético!
Seria este um convite retórico?
O tempo, implacável, sabe verdades que nem mesmo as verdades sabem ainda.
Existem perguntas que vem para confundir, bem como situações. O que os olhos não vêem, a teoria da dúvida se encarrega de responder e encubrir esse vazio e são esses eventos que tornam a bagunça ainda mais confusa.
[...]
Nobre é o indivíduo que está claro para si, pois este é capaz de esclarecer o que seus olhos viram sem maiores idéias. Nobre o é, pois pode compreender o que sente sobre os outros e, consequentemente, agir como creer melhor (para ambas as partes).
[...]
Voltaram as reticências...
Um melodrama ético
Pode parecer simples aos olhos de uns ou pode parecer simples aos olhos de outros, mas aí vem a questão: seria essa uma batalha sentimentos ou uma batalha de princípios?
Quando um indivíduo prega algo por toda sua vida consciente, mas age de maneira oposta, ele está sendo anti ético e indo contra seus princípios? Mas, e se, o coração for o responsável essa mudança de postura, esta se tornaria uma guerra sentimental, ainda que só em sua cabeça ela estivesse sendo travada?
E se formos além? Vamos, hipoteticamente, imaginar que, por ter seus princípios encrustados em si, a guerra sentimental que se trava em seu imaginário tenha como campo de batalha a área da culpa, seria isso possível (plausível)? Segue: em caso de culpa, o que deve ser feito? Apertar os cintos e aguardar o impacto ou pressionar o botão vermelho e ejetar os assentos? Quais assentos estarão dotados de tal dispositivo? Todos estariam funcionantes ou apenas o dele estaria em retraso e desativado?
Pois é, o foda da vida é se fuder...
Sozinho ou de mãos dadas...
quinta-feira, maio 01, 2014
Limpe os pés antes de pisar, por favor
sábado, fevereiro 15, 2014
Quanto mais alto o vôo, maior a queda.
Olga Graf, explosão.
Carina Vogt, desabafo.
Shiva Keshavan, sorte.
Sarka Pancochova, chocante.
Jeremy Abbott, sem palavras.
O esporte impressiona pelos pequenos detalhes. Além, pequenos são os detalhes porque o resultado é grandioso, não só no aspecto esportivo, mas também no que se refere à capacidade de se tornar um exemplo. Tudo em razão de sua audiência, mas a transferência é mais do que plausível. Mais, a transferência ocorre em via dupla e não apenas em sentido único, afinal quantos não são os exemplos do comum.
Quando vemos alguém passar pelos obstáculos que lhe são impostos, tomamos aquele feito como um exemplo. Queremos segui-lo, ainda que não saibamos como fazê-lo. Queremos absorvê-lo, ainda que não saibamos se teremos o mesmo resultado. Queremos igualá-lo, ainda que não saibamos se isso é o justo.
O esporte se destaca por sua visibilidade. Uma atuação como a de Dario Cologna (e outros atletas do Cross-Country), impressiona quando no seu final, mas foi o percurso que fez com que ele eclodisse de tal forma. Também é no final que vemos reações como a de Olga Graf ou Carina Vogt que ao atingir seus objetivos, perdem o controle e esbanjam alegria. Mas é na preparação que observamos, talvez por uma força maior ou talvez pela insistência em busca de um sonho, a sorte do nosso lado tal qual ela esteve com Shiva Keshavan. E é da preparação que surgem forças para traspassar a dificuldade como fizeram Sarka Pancochova e sua cabeça dura e Jeremy Abbott e sua base firme.
Mas no comum também acontece o extraordinário. Quem nunca alcançou seus objetivos depois de muito perseverar, mesmo quando todos diziam ser impossível? Quem nunca extravasou sua felicidade depois do seu próprio mérito? Quem nunca errou tentando? Quem nunca se levantou depois da queda?
Quanto mais alto o vôo, maior a queda. Porém, quanto mais alta a escalada, maior o mérito.