O bom samaritano morreu, de desgosto. A sensação de não haver retorno ou reconhecimento de suas ações cessou seus batimentos cardíacos. Esforços, sacríficios, favores e gentilezas soam-lhe natural e desinteressadamente benevolente, porém o não reconhecimento, ou seja, estas reações mais do que opostas, contrárias às atitudes dele ou as que lhe causam estranheza maceram-lhe os valores, trazendo-lhe angústia e desconforto.
Morreu o poeta, abandonou a empatia depois de suicidarem sua simpatia. A aspereza de suas palavras reflete seus tormentos. Parece que, disso, não importa o que digam: o homem- capacho tenta erguer-se do chão para deixar de ser este lixo humano no qual ele se ornou ao ficar apenas com os restos de outros.
Morreu o poeta, abandonou a empatia depois de suicidarem sua simpatia. A aspereza de suas palavras reflete seus tormentos. Parece que, disso, não importa o que digam: o homem- capacho tenta erguer-se do chão para deixar de ser este lixo humano no qual ele se ornou ao ficar apenas com os restos de outros.