quinta-feira, dezembro 25, 2008

Viva o barba!

Pois é, nos chega a época de Natal e fim de ano. É hora do bom velhinho, em meio a seu julgamento e do balanço deste ano que passou, avaliar e trazer as oferendas àqueles que "se portaram bem" e meias aos que nem tanto assim. Juntamente a toda confusão de lembranças, roupas e o carvão das piores criaturas na Terra, isso segundo o gordo de vermelho, piscam as luzes e, nas casas, a alegria contagiosa invade as almas, substituindo as preocupações da rotina, obviamente, regadas com muitas comidas.
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Como é bom o espírito natalino!


segunda-feira, dezembro 15, 2008

O contagiante Poderoso Chefão

Após uma sexta-feira certamente especial, vem o fim de semana que, ao passar, transforma, desde a morada do disparate, outra data em pouco mais do que desejos, do que memória apenas.
É possível formar desgosto a partir de atitudes; repulsa, de atos; ânsia, de pensamentos e revolta daquilo que se ouve. Para isso, basta que ignomínia seja o "princípio" regente no(s) ser(es).
'O que sobra aos externos?' - indaga-se ele - 'Nada além do máximo esforço para ter sempre em si um sorriso acolhedor e duas câmeras diretamente ligadas ao lobo occipital monitorando o cotidiano.' - conclui.

Um brinde!

Meia década de vida tem cinco anos, desde aí se faz o tempo.

Prolonga-se ao longo de sentimentos ... saudades
de palavras ... dedicações
de atos ... fatos
de lembranças ... sonhos
de carinho ... amor
e dele a paixão crescente de cada dia.

Cada parte, mesmo à distância, sente a presença do todo
... a textura da pele ... o perfume em seu ar ... o sabor de seus lábios ... o toque suave de suas mãos ... o leve peso de seu olhar ... o doce som de sua voz ... o palpitar amoroso de seu coração ...

Que dure eterno enquanto seja!
Te amo a cada dia um bocado mais, Tuca!

terça-feira, novembro 25, 2008

A proficiência fisioterapêutica

Chega(ndo) ao fim uma saga, uma clássica trilogia que, em quatro anos, se fazem cinco.
O final, antecipado, não se fez mal com toda sua capacidade. Se, dentre em breve, terá início a temida sucessão dos dias em meio a um hospital, amparado estará ele e, não dessa forma, acuado em sua sorte. Alegre também, por todos. Regado a uma pitada de inveja, é verdade, mas contente.
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Terminam-se os anos, vão-se as aulas, em saudade, fica a preguiça. Em cena, entram a obrigação, a inegável responsabilidade e o cuidado para com o próximo.
Medo? ¡Me cago en los pantalones! A dúvida embebe os pensamentos atordoados de quem logo pensará ‘E agora? Terminei, me fudi.’

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De uma citação a outra:
“Vejo os pombos no asfalto. Eles sabem voar alto, mas insistem em catar as migalhas do chão.”

sábado, novembro 22, 2008

Fora da série

Sem saudosismos inúteis ou idolatrias descabidas ao nosso esporte bretão e, daí, vamos.

Uma atividade esquecida no tempo (talvez devido às notícias de agressões e violência reportadas pelos veículos de comunicação social), porém resgatada com o chefe tribal que o batizou. Teve-se de tudo: precisão no horário de chegada, ao estacionamento (rua) e ao estádio, fortes (?) emoções desde o ínicio do embate, belos gols e "frangos", provocações de ambas as partes, brigas, fora e dentro das quatro linhas, expulsões e invasão da cancha, hinos cantados a todo momento, a plenos pulmões e regados de palavrões e a entrega do prêmio, enfim, um programa para a família, como se viu no dedo médio da criança de poucos anos.

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Há quem diga da humilhação, da obrigação ou do amor ao clube, rotina, talvez não, porém cabível à repetições.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Contos da carochinha

Era uma vez, em um reino distante, havia um certo curumim. Este garoto era responsável, dentre outras coisas por cuspir palavras de ódio, promessas de amor e idéias de pouco nexo ou consistência. De suas palavras, quem não precisaria sequer ouvi-las, senti-as. As promessas, fazia-as em caravanas e sem causa que, deste modo, o fosse justa. Também, em razão disso, por suas idéias, ele preferia não tê-las feito. Pois e porque quem recebia não as notava, assim crê ele; no entanto, percebendo-as ou não, agora e numa outra vez, o tempo, parceiro intrépido e truculento, já o é demais. O momento tardou e falhou. Ou talvez ele apenas tenha sido implacável, com o qual, da amizade, restou desolação. Então, aquela conversa de outrora responderia, porém, dificilmente, sanaria.
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Será a sutileza, demasiadamente sutil? A ingenuidade, excessivamente ingênua? Sua clareza, obscura? Deveria ele, atuar, assumindo o clímax do conto? Contracenaria ele, noutra oportunidade?
Anseias, tu, por uma segunda chance? Eres tonto, por assim dizer?

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O grave da emoção não é propriamente o sentimento, mesmo porque talvez nem o protagonista confia se o é autêntico, porém a incerteza do saber em relação à equivalência?
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Estúpido cupido, cupido estúpido.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Caminhar solitário em meio à multidão

Foca-se um lugar, o mais rotineiro dos lugares.
Feito isso, indaga-se acerca daquela importância contida em amizades que, em comum, possuem o tal amigo importante. Porém, o que se procura saber: se o nosso homem-bala importa ou se ele sofre de carência?

... prepare-se, respire fundo e esteja atento(a) durante toda série que o(a) sabatinará com tais questões...

Seria "amigo" uma forma de tratamento, semelhante a "meu chapa" ou algo do gênero, ou , quem sabe, termo de real dedicação (em afeição recíproca ou como a de um animal a um homem)? Ou seja, dedicação em amor, acordo ou mero favor? Em exemplos, o companheiro possui um sentido amante/amado ou simpatizante/partidário? Aliado, talvez. Mas a que? Seria ele propício ou favorável? Por ser acolhedor? (o é?)
"Importante" em ter valor (o tem?) por sê-lo ou pelo que faz? Ou seja, valioso ou conveniente? è ele digno (?) de consideração? No sentido do apreço/estima ou apenas do respeito? "Importante" tal qual essencial, útil ou só interessante mesmo? Repito, então, "importar" por ter valor, por ser útil ou por ser proveitoso/aproveitável?

... definido, sem sombras de dúvidas, como homem-bala devido a seu envolvimento e devoção, já se auto-nomeou o capacho também, será mesmo? ...

Se, para a área da Psicologia, carência pode ser privação, por falta/ausência ou por necessidade (excessiva, diga-se de passagem) de laços afetivos?

De onde

amigo s.f. (lat. amicus). 1. Pessoa a quem se está ligado por uma afeição recíproca. 2. Apreciador, amante: os amigos da música clássico. 3. Pop. Amante, companheiro. 4. Simpatizante, partidário: os amigos da ecologia. adj. 1. Que está ligado por uma afeição recíproca. 2. Em que há amizade; amistoso: abraço amigo, palavra amiga. 3. Aliado: país amigo. 4. Propício, favorável: vento amigo, ocasião amiga. 5. Acolhedor: casa, cidade amiga.
amizade s.f. (lat. amicitia). 1. Afeição, estima, dedicação recíproca entre duas pessoas. 2. Amor. 3. Acordo: tratado de amizade. 4. Benevolência, favor, serviço: tratou o cliente com amizade. 5. Dedicação que certos animais manifestam ao homem. 6. Pop. Forma de tratamento; meu amigo, meu chapa.
carência s.f. (lat. tard. carentia). Falta, necessidade, privação ● Econ. Período durante o qual um empréstimo não é amortizado. Psicol. Carência afetiva; no recém-nascido ou na criança pequena, ausência ou insuficiência de cuidados maternos; em geral, ausência de laços afetivos.
importância s.f. (lat. importantis). 1. Qualidade do que tem valor, por si mesmo ou pelas conseqüências que pode acarretar: isso não tem importância. 2. Autoridade, influência. 3. Vaidade, alta opinião de si próprio. 4. Quantia, soma em dinheiro: ele me deve a importância de cem reais.
importante adj2g 1. Que tem importância, valor. 2. Digno de consideração, de apreço. 3. Que goza de autoridade, influência ♦ s.m. 1. O essencial; o que há de mais útil, de mais interessante. 2. Pessoa importante.
importar¹ v.t. (lat. importare) [conj.4]. Trazer para um país mercadoria, mão-de-obras etc., provenientes de países estrangeiros.
importar² v.t. (conj.4). 1. Ter importância, afetar, atingir. 2. Causar, implicar, ter como conseqüência. 3. Atingir um determinado preço. 4. Ser importante, útil ou proveitoso; valer, convir ♦ v.pr. Dar importância, valor a.

Esclarecimento

devoção s.f. (lat. tard. devotio, de devovere, dedicar). 1. Submissão a Deus. 2. Consagração à vida e aos ideais religiosos. 3. P. ext. Dedicação exclusiva a valores, idéias. 4. Apego excessivo; adoração.

domingo, agosto 31, 2008

Pausa para o entretenimento

Em certo tempo do passado, algo como duas ou três semanas, me fora mostrado alguns vídeos na internet de um humor muito peculiar. Me aventurando nos vídeos relacionados me deparei com "Cia. Barbixas de Humor", um grupo de 3 rapazotes muito divertidos e extrovertidos. Daí, foi um pulo para a vontade de assisti-los se tornar oportunidade:

-Promoção Blogresso -
Como bem resume a imagem retirada do próprio site dos figuras (www.barbixas.com.br), basta que, tendo um blog ativo, o indivíduo interessado em assistir ao espetáculo "Em breves" poste um desses vídeos abaixo e os avise de seu ato de divulgação (contato@barbixas.com.br).


"Coiso"


"Santa Ceia" - os mais religiosos que não assistam

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Assisti a ambos, mas resolvi deixar a cargo dos blogespectadores decidir qual agrada mais (nos relacionados ainda tem outros muito bons, vide o espetáculo "Improvável").

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Fica aqui a dica de passeio ou de promoção, quem sabe.

segunda-feira, agosto 25, 2008

A imaculada presença do ser

Glorificai a companhia. Abençoai a saudade. Porém não sem depois torná-la extinta. Tornai este um sentimento passageiro, o mais breve possível. É bem verdade que, assim que ocorre a separação, ressurge o abençoado. Verdade também é que a gloriosa é sábia e não de um só golpe extingue a bênção, não sem antes permitir sua máxima força, pouca comparada à potência da glória.

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Voltarei dentre em breve.

quarta-feira, junho 11, 2008

No more Mr. Niceguy

O bom samaritano morreu, de desgosto. A sensação de não haver retorno ou reconhecimento de suas ações cessou seus batimentos cardíacos. Esforços, sacríficios, favores e gentilezas soam-lhe natural e desinteressadamente benevolente, porém o não reconhecimento, ou seja, estas reações mais do que opostas, contrárias às atitudes dele ou as que lhe causam estranheza maceram-lhe os valores, trazendo-lhe angústia e desconforto.
Morreu o poeta, abandonou a empatia depois de suicidarem sua simpatia. A aspereza de suas palavras reflete seus tormentos. Parece que, disso, não importa o que digam: o homem- capacho tenta erguer-se do chão para deixar de ser este lixo humano no qual ele se ornou ao ficar apenas com os restos de outros.

segunda-feira, junho 09, 2008

Em três palavras mora a mudança.
São palavras pouco ditas
ou nunca antes proferidas.
Desde elas, uma apenas traz esperança.
É uma resposta simples e compacta, que nada tem de abstrata.

Os novos antigos pensamentos

nunca estiveram ausentes.
Em questão de um ano,
quase que só uma idéia
dominou seus ramos,
nervosos, contradizentes.
Queria deixar-se aos ventos.
... vazia

domingo, junho 08, 2008

Certas palavras não deveriam ser ditas

Senhoras e senhores! Crianças e crianços! O circo de São Tomé das Letras orgulhosamente os convida à toca do leão! Um passeio pelas galerias de pólvora do Homem-Bala, um gentil moço que se atira no espetáculo de suas vidas simplesmente para entreter seus semelhantes! Gostaríamos de lembrá-los que o material contido nesses galpões é altamente explosivo e inflamável, por isso pedimos a todos atenção e cuidado com fósforos, isqueiros, cigarros, charutos, cachimbos, incensos e outros materiais que possam atear fogo em qualquer parte de nosso armazém. Nesta história o que causa medo não é a periculosidade do material, porém a possibilidade de uma eventual faísca, emitida por qualquer uma daquelas pessoas nas quais, em momento anterior, depositou-se a confiança, pois, disso (re)nascerá o rebuliço e a confusão.
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segunda-feira, junho 02, 2008

Retomando o doce aroma do cotidiano dessa vida

Novamente sujeito àquele dia a dia, ele percebe de forma mais clara as suas suspeitas. Daí, ele se questiona se a realidade é assim tão cruel e doce. Serão a sensibilidade e o tédio ao fim o dia que o tornam ver inverossimelhanças? Provável que não. pelo menos em algumas percepções que se repetem por mais de dois dias.
Em número um, o peixe mordeu a isca e a pescadora laçou o baiacu de tal forma como parecia querer. Selecionando seu cardume a pescadora não se alimenta daquele que pode ser venenoso, apenas o adestra e o alimenta para amá-la e ser amado. Em resposta, o peixe aceita o mimo de sua doce cuidadora e retribui, em forma de favores, seus pedidos.
... Afaste-se projétil carioca!
Em segundo e último lugar: Ah! Seu defecador! - pensa ele - Por que sua coragem se faz ausente nos momentos de importância, dando lugar a uma enorme acomodação e, depois, arrependimento? Você sabe que sua imaginação recriou a solução miraculosa, porém para que te serve este sofrimento a que te sujeitas? O risco!? Cure-se dessa diarréia encefálica e seja dono de seus atos! Se isso não o fizer feliz, pelo menos não fará mais esse mal à outros.
... Ha! Sentes-se melhor? Pois eu não.

segunda-feira, maio 19, 2008

Assim se faz o bem?

Um transtorno d'alma se ocorre após um período de acúmulo de informações, sendo estas tanto antigas quanto nem tão remotas assim: somam-se aquele referido por cá e por lá ao simples cá e simples lá.
Mesmo parecendo ter-se ido, histórias de sentimentos doutros tempos emergem de quilos de pólvora, trazendo consigo à superfície os mesmos pensamentos ora classificados pouco conservadores, assim como outros igualmente enquadrados. A solução? Parece simples no mundo de Perdigão, no coração do Brasil, porém a idéia nada Sadia encobre tais sonhos, ainda mais em tempos nos quais o por cá se faz por lá e o por lá a mais além caminha.
Aquela terra distante também apresenta outras perturbações, e mais: encaminham situações de igual complexidade na terra de acá. Cansado de ser prejulgado ou pouco conversado do incomodo que causa (ou) a outrem, o autor se faz perguntas sem resposta. “De que serve simplificar o ser antes, ou mesmo depois, de um diálogo? Quem, sem análise prévia ou adequada, se julga capaz ou autoridade na arte de descrever o ser?” E algumas outras melhor censuradas. Disso, tanto na distância quanto na proximidade, se cria um quadro de irritabilidade crônica que se exacerba ao longo do dia (sobre maior fluxo de idéias e também a convivência de tempo intenso). A semelhança deste sintoma a um projétil fluminense é a mesma de um tiro pela culatra, que deixa o indivíduo voltado a sua solidão própria e, o que antes parecia saudável, não mais vem sendo digerido e, para desgraça pessoal, sem, nem ao menos, retornar em um aliviador refluxo. A vomitância das palavras em maravilha interna se faria, porém, também em ruínas tornaria o meio externo, no cá, mais ainda do que no lá.
O resumo? Em quatro nomes outros, além do pessoal do autor, sobre diversas letras do alfabeto.

segunda-feira, março 17, 2008

A graça das pessoas

Lhes contarei uma história...

Era uma vez, um amendoim e outras quatro amêndoas...
Ah! Quer saber? Sem eufemismos, prosopopéias, metáforas ou qualquer outra figura de linguagem que pudesse vir a surgir ao longo desta.
O que intriga e perturba esse que vos interpela é um tanto ingênuo, porém obscuro. Como algumas pessoas podem se reduzir a tão pouco, transferindo experiências próprias, e bem pessoais, a outrem, pelo simples fato da observação a distância (diga-se de passagem, longa distância)? Não porque uns baseiam suas vidas "amorosas" em atos levianos e de alta rotatividade entre amigos que outros, obrigatoriamente, resolvem suas questões mundanas da mesma forma. Pois, assim, parece não haver amizade entre os sexos que não se baseie no carnal ou a fidelidade de enamorados distantes entre si, ou mesmo próximos.

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Minhas últimas lições da vida têm mostrado que raramente é triste ser a exceção, não que isso me faça melhor ou pior do que os outros, apenas indignado e recluso, mas em harmonia com meus valores (eles também podem estar).

sábado, março 08, 2008

Dia Internacional da Mulher

Femininas de todo o Brasil, do mundo e, até mesmo, do universo: Libertem-se do dia 8! Vivam 365, ou trezentos e sessenta e cinco, dias ao ano com base nas alegria, mas também nas tristezas de ser mulher!

Dia Internacional da Mulher uma ova!

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Um receituário para o Cupido

Doure entre oito a dez batatas à Juliana, fritando-as bem. Descanse e cozinhe por anos, até o momento quatro anos e dois meses (o truque é permitir a durabilidade dos anos).
Para acompanhamento e sobremesa, o aconselhável, neste caso, é um risoto de camarão bem cremoso e fresco, assim como uma porção de doce de leite, quem sabe até no interior, e substituindo o marshmallow, de um Dan Top (ou Teta-de-nêga).

Bon amour!