segunda-feira, dezembro 14, 2009

Um dia para se lembrar

Belos momentos precedem momentos memoráveis.
Boa comida, boa bebida (mesmo a que desceu rápido teve um gostinho especial) e boa companhia, não é mesmo? Poucos ingredientes podem compor um marco na vida de três amigos.
Nada como uma reunião familiar entre amigos. Alguns faltaram, mas os que estão presentes certamente estavam lá.
Uma boa noite!
A oficial foi solene, marcou a vida daqueles mesmos três amigos tal qual a de mais um. Suas famílias se orgulham do feito e esperam ter o retorno do que lhes foi investido de diversas formas: verba, cuidados e tratamentos e
, sem dúvida, independência e auto conhecimento.
Quem cresce em momentos, belos ou memoráveis, encerra um de seus diversos ciclos.
...
Agora voa, passarinho! Voa que o outro ano te espera.

sexta-feira, dezembro 04, 2009

A vida certamente nos brinda com algumas surpresas

É de certo que, ao longo dos anos, nossos olhos se deliciarão com belas imagens e passagens de pessoas. Em um ano, o que se pensava correto pode transformar-se em semanas. Conceitos, aparentemente prévios, mudam as opiniões que se tinha. Também é certo que algumas falham, mas, com certeza, valeu a experiência!
...
E assim se encerra mais um ciclo. Será?

terça-feira, dezembro 01, 2009

"A minha apresentação é a melhor"

- "Reunidos novamente nesta solenidade, os formandos desta turma 'fantástica' gostariam de apresentar a sua maior e melhor mentora!"
E o público, aos gritos, clama por ela. Alguns não suportam a emoção e, aos prantos, deixam escorrer uma solitária lágrima em sua face.
Então, neste momento, a idolatrada Srta. Bendiágua-Graúdo inicia seu discurso, saudoso discurso.
...
Mas não é nem f*dendo que eu vou transcrever aqui as palavras que seguiram aquele lindo momento! Não, tenho uma saída melhor. Vou simplesmente manipulá-las e escrever o que me der na telha, como sempre fiz!
...
"Como é bom estar presente nas mínimas homenagens, poder chegar em casa e estampar um sorriso aos filhos, dizendo 'Mamãe é *oda!'. Como é bom mostrar ao mundo que você tem um nome e que, por isso, as pessoas te amam (?).
Crianças, tenham em vista sempre que a regra nossa e de todos sempre foi e sempre será: 'Fazer pelos outros o que gostaríamos que fosse feito por nós'; e eu sei que esse time, unidos em um sentimento de equipe, define verdadeiramente o que é uma turma e, mais, fabrica suas escolhas para o bem coletivo daqueles IV que assim o querem. Não é à toa que estou aqui hoje. Verdade inqüestionável é que eu marquei seus corações e que, por isso, deixarei todos com saudade. Porém, tal fato se deve à minha motivação pessoal em não ser simplesmente A professora, mas em conseguir ser Mais, por isso, crianças contem comigo para tudo que envolva a vida de vocês, não só suas carreiras. Obrigação vossa era homenagear alguém como eu. O convite, de forma alguma foi surpresa à minha pessoa. Quem tem meu nome, certamente terá homenagens. A escola é boa, vocês sairão bons.
E, como dica pessoal, não importa onde vocês vão morar, sinta-se em casa! E isso é impossível sem um tapete, daqueles bem felpudos, em sua sala."
"Ai, como ela é sábia! - snif - espero que ela quebre o protocolo e se estenda no tempo também na nossa construção (do caráter)!"

domingo, julho 26, 2009

Obras

Daqui para frente, consertar seis naves que o tempo enguiçou.
Quem puder ler, que leia.

segunda-feira, maio 18, 2009

O meu anseio remete ao tênue tocar do amor vestindo-te e resguardando-te das adversidades que, maliciosamente, a vida possa planejar.
O meu anseio remete ao recordar de que, por mais que o mundo físico crie distâncias, ainda assim não há como separar a pele do peito.
...
Há cinco e quase meio anos, quando, com aquela célebre frase, imaginavas conquistar um caso de verão, em verdade, o que lograste fora um vigia protetor. Diversas vezes se ouviu e por outras mais se ouvirá: Eu amo amar você!

quarta-feira, abril 22, 2009

Uma reunião para dizer que é minha

“Que os meus mais sinceros votos sejam veto daqueles que estão contra meus princípios”. Com essas palavras, nós, representantes da graduação, iniciamos esta assembléia extra-ordinária.
...
Peço licença ao assíduo net-espectador para, aqui, ressaltar um ponto de vista pessoal: novamente, remetendo-nos a doutrina da comprofodência, os seres contíguos a nós decepcionam, no caso, àqueles traduzidos em si. Pois, então, não seria fator facilitador e poupador do tempo, simplesmente, naquele primeiro momento, chutar às favas a opinião alheia e dizer: “Sim, eu lambo as bolas da Sra. Bendiágua-Graúdo e pouco me importa a existência da Sra. Martello-Sverdiado, logo decido, por todos, que meu doce coração seja símbolo dessa turma e que a anti-herói apenas tenha o nome citado em seu próprio convite. E, a qualquer outro nome porventura citado como substituta de alma gêmea, recomendo-lhe nada mais do que o limbo. Agradeço a presença de todos – idiotas – aqui presentes, tenham todos uma boa noite”? Ou, que tal, uma votação movida na sinceridade e não em sentimentos extravasados ali demonstrados?

segunda-feira, abril 06, 2009

A cartada de embate

Qual será o rumo? Meses de silêncio de violência sobre o princípio da comprofodência caminham com destino a...?

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Tratado de Tordesilhas

No tabuleiro de xadrez, fora o rei, certamente a rainha é peça importante a ser protegida ou, mais raramente, reconquistada. As torres da fortaleza guardam, desde certa distância, o que o rei preza. Os cavaleiros, ao ataque, saltam obstáculos. Junto ao casal, os bispos são homens de confiança e, também, a defesa mais próxima. Homens de batalha, os peões posicionam-se à frente e, desde ali, doam-se e são “trocados” por peças adversárias, quando necessário.
Em verdade, não existe um pacto real de proteção pelas outras peças, se assim o fosse estes não estariam diante dessa batalha quadriculada. Nela, o importante é obter o respeito adversário. Vossa majestade resguarda os grandes fora do tabuleiro; fora a rainha, somente os débeis recebem ordem de guerra.

...
De onde parte esse zelo ou ciúme apenas após enxergar, se, em meses, o único contato ocorreu por um serviço? Essa estória acordada majestosamente se extinguiu. Peões se trocam com facilidade e sem medo de se enganar frente às batalhas.

domingo, fevereiro 08, 2009

O diabo veste nada

Resumo da noite: dois banhos “gelados”, uma cueca, um colchão na sala, uma janela escancarada, um ventilador, um balde e 6L d’água.
...
Ribeirão Preto, 07 de fevereiro às 21h27.
Temperatura de 34,5°C e (questionáveis) 27% de umidade relativa do ar.

Transita uma pessoa apenas de roupas de baixo pela casa após um longo banho debaixo de um chuveiro elétrico que, mesmo desligado, não despeja água fria. Os sinais da insolação surgiram, talvez, há meia hora, marteladas em sua fronte orbital e uma (muita) placenta descarga abaixo. Contudo, insolação de que sol? Somam-se demasiadas horas inertes em seu domicílio.
O sujeito repousa em seu leito, ainda com sua única peça de roupa. Um ventilador observa, ao rodar pelo quarto, um balde repleto d’água se antepor a um asqueroso ser com um pano úmido sobre a testa.
“Não agüento! Segundo round... P* que pariu, essa merda ainda não cai gelada!”
Novamente de peças íntimas, o desgraçado se deita na sala de casa junto a seus companheiros, o balde e o ventilador, com o terraço totalmente aberto, a não ser por uma cortina.
...
Agora sim, pela manhã ele pode vestir um short, mas a comida ainda desce com dificuldade.

sábado, fevereiro 07, 2009

Um microcírculo que não cresce (há anos)

Difícil é ampliar os horizontes, uma vez que nos relacionamos com pessoas. Se já não bastassem nossos próprios defeitos, vêm os outros com os seus. Cada um com seu cada qual opta por não sair lesado das batalhas, porém as injúrias aparecem inevitáveis, invioláveis e imensuráveis. Em sua defesa pessoal, os indivíduos administram tratos, tratados, acordos e pactos, sangue ou saliva, figurativa ou real. Mas quanto vale o preço de um acordo versus o orgulho próprio?
...
Meu defeito? Ter orgulho dessa qualidade.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

A grandeza do pinto pequeno

O que não faz o terror, o pavor das grandes cidades... perguntas simples, que exigem respostas sucintas e de pouca complexidade se torna uma discussão sem sentido.
...
O cenário é simples. É um ônibus comum, sem sanfona ou lotação. Uma mulher de meia idade se aproxima de um homem pouco mais velho, mas de cabelos mais grisalhos.

'Com licença, o senhor descerá no próximo ponto de parada deste transporte público sobre o qual trafegamos as avenidas da cidade de São Paulo?' "Oh, sim. Vou sim, não se preocupe." 'Agradecida.'
'Vai descer?' "Precisa perguntar!? Precisa perguntar!?" '?' "Que mania que tem de perguntar! Precisa perguntar!?"
Ambos descem na mesma parada e a cena se encerra (por enquanto).
...
Bem, como assim? Me pergunto o que se passa na cabeça de alguém tão sobrecarregado... na verdade não importa, agora a história já se tornou uma anedota de ônibus: '"Cobrador! Vai descer? - risadas no veículo - Ele ficou injuriado por causa do meu radinho do Corinthians do lado - outras risadinhas.'"


...

Estranho todo esse nosso dia.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Encontros e desencontros

A vida, essa sim é uma caixinha de surpresa!
O que uma quarta-feira nos reserva? O mesmo que uma sexta-feira nos reservará.
Essa é a vida, dia após dia.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Ó ano novo!

Feliz ladaiano novo! Que tudo se realize no ano que vai... nascer? Muito dinheiro no bolso (não com essa crise), saúde pra dar (quem, em sã consciência, daria a saúde que tem a outro, ainda mais num mundo doentio? mas...) e... vender?
Fim de ano, novas datas... nada de novo! Qual a diferença de um 31 dezembro para um 2 de junho, de um 3 de agosto para um 25 de dezembro? Na verdade mesmo, nenhuma. Todos os dias não passam de horas, de minutos e nada mais que datas. O que importa viver alegremente no Carnaval, no Natal, no "Réveillon", se a felicidade é passageira para as segundas-feiras ou mesmo os dias do índio ou do professor, pois não sou dessa tribo ou profissão?
...
Enfim, troquemos a placebo-alegria dos feriados para viver: dia após dia, alegres, tristes, deprimidos, rastejantes ou saltitantes até a lua, da forma que tiver que ser, mas, ao menos, verdadeiros. Vivamos verdadeiramente no que somos, não no que mandam ou pensam que somos. Ponto final.