quinta-feira, janeiro 22, 2009

A grandeza do pinto pequeno

O que não faz o terror, o pavor das grandes cidades... perguntas simples, que exigem respostas sucintas e de pouca complexidade se torna uma discussão sem sentido.
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O cenário é simples. É um ônibus comum, sem sanfona ou lotação. Uma mulher de meia idade se aproxima de um homem pouco mais velho, mas de cabelos mais grisalhos.

'Com licença, o senhor descerá no próximo ponto de parada deste transporte público sobre o qual trafegamos as avenidas da cidade de São Paulo?' "Oh, sim. Vou sim, não se preocupe." 'Agradecida.'
'Vai descer?' "Precisa perguntar!? Precisa perguntar!?" '?' "Que mania que tem de perguntar! Precisa perguntar!?"
Ambos descem na mesma parada e a cena se encerra (por enquanto).
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Bem, como assim? Me pergunto o que se passa na cabeça de alguém tão sobrecarregado... na verdade não importa, agora a história já se tornou uma anedota de ônibus: '"Cobrador! Vai descer? - risadas no veículo - Ele ficou injuriado por causa do meu radinho do Corinthians do lado - outras risadinhas.'"


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Estranho todo esse nosso dia.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Encontros e desencontros

A vida, essa sim é uma caixinha de surpresa!
O que uma quarta-feira nos reserva? O mesmo que uma sexta-feira nos reservará.
Essa é a vida, dia após dia.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Ó ano novo!

Feliz ladaiano novo! Que tudo se realize no ano que vai... nascer? Muito dinheiro no bolso (não com essa crise), saúde pra dar (quem, em sã consciência, daria a saúde que tem a outro, ainda mais num mundo doentio? mas...) e... vender?
Fim de ano, novas datas... nada de novo! Qual a diferença de um 31 dezembro para um 2 de junho, de um 3 de agosto para um 25 de dezembro? Na verdade mesmo, nenhuma. Todos os dias não passam de horas, de minutos e nada mais que datas. O que importa viver alegremente no Carnaval, no Natal, no "Réveillon", se a felicidade é passageira para as segundas-feiras ou mesmo os dias do índio ou do professor, pois não sou dessa tribo ou profissão?
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Enfim, troquemos a placebo-alegria dos feriados para viver: dia após dia, alegres, tristes, deprimidos, rastejantes ou saltitantes até a lua, da forma que tiver que ser, mas, ao menos, verdadeiros. Vivamos verdadeiramente no que somos, não no que mandam ou pensam que somos. Ponto final.