terça-feira, novembro 25, 2008

A proficiência fisioterapêutica

Chega(ndo) ao fim uma saga, uma clássica trilogia que, em quatro anos, se fazem cinco.
O final, antecipado, não se fez mal com toda sua capacidade. Se, dentre em breve, terá início a temida sucessão dos dias em meio a um hospital, amparado estará ele e, não dessa forma, acuado em sua sorte. Alegre também, por todos. Regado a uma pitada de inveja, é verdade, mas contente.
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Terminam-se os anos, vão-se as aulas, em saudade, fica a preguiça. Em cena, entram a obrigação, a inegável responsabilidade e o cuidado para com o próximo.
Medo? ¡Me cago en los pantalones! A dúvida embebe os pensamentos atordoados de quem logo pensará ‘E agora? Terminei, me fudi.’

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De uma citação a outra:
“Vejo os pombos no asfalto. Eles sabem voar alto, mas insistem em catar as migalhas do chão.”

sábado, novembro 22, 2008

Fora da série

Sem saudosismos inúteis ou idolatrias descabidas ao nosso esporte bretão e, daí, vamos.

Uma atividade esquecida no tempo (talvez devido às notícias de agressões e violência reportadas pelos veículos de comunicação social), porém resgatada com o chefe tribal que o batizou. Teve-se de tudo: precisão no horário de chegada, ao estacionamento (rua) e ao estádio, fortes (?) emoções desde o ínicio do embate, belos gols e "frangos", provocações de ambas as partes, brigas, fora e dentro das quatro linhas, expulsões e invasão da cancha, hinos cantados a todo momento, a plenos pulmões e regados de palavrões e a entrega do prêmio, enfim, um programa para a família, como se viu no dedo médio da criança de poucos anos.

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Há quem diga da humilhação, da obrigação ou do amor ao clube, rotina, talvez não, porém cabível à repetições.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Contos da carochinha

Era uma vez, em um reino distante, havia um certo curumim. Este garoto era responsável, dentre outras coisas por cuspir palavras de ódio, promessas de amor e idéias de pouco nexo ou consistência. De suas palavras, quem não precisaria sequer ouvi-las, senti-as. As promessas, fazia-as em caravanas e sem causa que, deste modo, o fosse justa. Também, em razão disso, por suas idéias, ele preferia não tê-las feito. Pois e porque quem recebia não as notava, assim crê ele; no entanto, percebendo-as ou não, agora e numa outra vez, o tempo, parceiro intrépido e truculento, já o é demais. O momento tardou e falhou. Ou talvez ele apenas tenha sido implacável, com o qual, da amizade, restou desolação. Então, aquela conversa de outrora responderia, porém, dificilmente, sanaria.
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Será a sutileza, demasiadamente sutil? A ingenuidade, excessivamente ingênua? Sua clareza, obscura? Deveria ele, atuar, assumindo o clímax do conto? Contracenaria ele, noutra oportunidade?
Anseias, tu, por uma segunda chance? Eres tonto, por assim dizer?

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O grave da emoção não é propriamente o sentimento, mesmo porque talvez nem o protagonista confia se o é autêntico, porém a incerteza do saber em relação à equivalência?
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Estúpido cupido, cupido estúpido.