quinta-feira, janeiro 22, 2009

A grandeza do pinto pequeno

O que não faz o terror, o pavor das grandes cidades... perguntas simples, que exigem respostas sucintas e de pouca complexidade se torna uma discussão sem sentido.
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O cenário é simples. É um ônibus comum, sem sanfona ou lotação. Uma mulher de meia idade se aproxima de um homem pouco mais velho, mas de cabelos mais grisalhos.

'Com licença, o senhor descerá no próximo ponto de parada deste transporte público sobre o qual trafegamos as avenidas da cidade de São Paulo?' "Oh, sim. Vou sim, não se preocupe." 'Agradecida.'
'Vai descer?' "Precisa perguntar!? Precisa perguntar!?" '?' "Que mania que tem de perguntar! Precisa perguntar!?"
Ambos descem na mesma parada e a cena se encerra (por enquanto).
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Bem, como assim? Me pergunto o que se passa na cabeça de alguém tão sobrecarregado... na verdade não importa, agora a história já se tornou uma anedota de ônibus: '"Cobrador! Vai descer? - risadas no veículo - Ele ficou injuriado por causa do meu radinho do Corinthians do lado - outras risadinhas.'"


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Estranho todo esse nosso dia.

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