segunda-feira, junho 02, 2008

Retomando o doce aroma do cotidiano dessa vida

Novamente sujeito àquele dia a dia, ele percebe de forma mais clara as suas suspeitas. Daí, ele se questiona se a realidade é assim tão cruel e doce. Serão a sensibilidade e o tédio ao fim o dia que o tornam ver inverossimelhanças? Provável que não. pelo menos em algumas percepções que se repetem por mais de dois dias.
Em número um, o peixe mordeu a isca e a pescadora laçou o baiacu de tal forma como parecia querer. Selecionando seu cardume a pescadora não se alimenta daquele que pode ser venenoso, apenas o adestra e o alimenta para amá-la e ser amado. Em resposta, o peixe aceita o mimo de sua doce cuidadora e retribui, em forma de favores, seus pedidos.
... Afaste-se projétil carioca!
Em segundo e último lugar: Ah! Seu defecador! - pensa ele - Por que sua coragem se faz ausente nos momentos de importância, dando lugar a uma enorme acomodação e, depois, arrependimento? Você sabe que sua imaginação recriou a solução miraculosa, porém para que te serve este sofrimento a que te sujeitas? O risco!? Cure-se dessa diarréia encefálica e seja dono de seus atos! Se isso não o fizer feliz, pelo menos não fará mais esse mal à outros.
... Ha! Sentes-se melhor? Pois eu não.

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