sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Tratado de Tordesilhas

No tabuleiro de xadrez, fora o rei, certamente a rainha é peça importante a ser protegida ou, mais raramente, reconquistada. As torres da fortaleza guardam, desde certa distância, o que o rei preza. Os cavaleiros, ao ataque, saltam obstáculos. Junto ao casal, os bispos são homens de confiança e, também, a defesa mais próxima. Homens de batalha, os peões posicionam-se à frente e, desde ali, doam-se e são “trocados” por peças adversárias, quando necessário.
Em verdade, não existe um pacto real de proteção pelas outras peças, se assim o fosse estes não estariam diante dessa batalha quadriculada. Nela, o importante é obter o respeito adversário. Vossa majestade resguarda os grandes fora do tabuleiro; fora a rainha, somente os débeis recebem ordem de guerra.

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De onde parte esse zelo ou ciúme apenas após enxergar, se, em meses, o único contato ocorreu por um serviço? Essa estória acordada majestosamente se extinguiu. Peões se trocam com facilidade e sem medo de se enganar frente às batalhas.

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