sábado, fevereiro 15, 2014

Quanto mais alto o vôo, maior a queda.

Dario Cologna, superação.
Olga Graf, explosão.
Carina Vogt, desabafo.
Shiva Keshavan, sorte.
Sarka Pancochova, chocante.
Jeremy Abbott, sem palavras.

O esporte impressiona pelos pequenos detalhes. Além, pequenos são os detalhes porque o resultado é grandioso, não só no aspecto esportivo, mas também no que se refere à capacidade de se tornar um exemplo. Tudo em razão de sua audiência, mas a transferência é mais do que plausível. Mais, a transferência ocorre em via dupla e não apenas em sentido único, afinal quantos não são os exemplos do comum.
Quando vemos alguém passar pelos obstáculos que lhe são impostos, tomamos aquele feito como um exemplo. Queremos segui-lo, ainda que não saibamos como fazê-lo. Queremos absorvê-lo, ainda que não saibamos se teremos o mesmo resultado. Queremos igualá-lo, ainda que não saibamos se isso é o justo.
O esporte se destaca por sua visibilidade. Uma atuação como a de Dario Cologna (e outros atletas do Cross-Country), impressiona quando no seu final, mas foi o percurso que fez com que ele eclodisse de tal forma. Também é no final que vemos reações como a de Olga Graf ou Carina Vogt que ao atingir seus objetivos, perdem o controle e esbanjam alegria. Mas é na preparação que observamos, talvez por uma força maior ou talvez pela insistência em busca de um sonho, a sorte do nosso lado tal qual ela esteve com Shiva Keshavan. E é da preparação que surgem forças para traspassar a dificuldade como fizeram Sarka Pancochova e sua cabeça dura e Jeremy Abbott e sua base firme.
Mas no comum também acontece o extraordinário. Quem nunca alcançou seus objetivos depois de muito perseverar, mesmo quando todos diziam ser impossível? Quem nunca extravasou sua felicidade depois do seu próprio mérito? Quem nunca errou tentando? Quem nunca se levantou depois da queda?

Quanto mais alto o vôo, maior a queda. Porém, quanto mais alta a escalada, maior o mérito.

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